Nizâmî - Laylí e Majnún
A aflição e o sofrimento acabrunham a Majnún.
Não obstante, o jardim de Laylí floresce como em primavera.
Como pode seu amor viver alegremente, aplacado,
E sorrir de uma piada, enquanto ele é trespassado por mil setas?
Não obstante, o jardim de Laylí floresce como em primavera.
Como pode seu amor viver alegremente, aplacado,
E sorrir de uma piada, enquanto ele é trespassado por mil setas?
Nizâmî (1140/6-1203/9).
Trad. por Sam, do espanhol de
Jordi Quingles i Fontcubierta (1991).
Trad. por Sam, do espanhol de
Jordi Quingles i Fontcubierta (1991).
Etiquetas: Laylí e Majnún, Nizâmî, Poesia, Sabedoria do amor
6 Comentários:
Deve-se julgar a busca pelo padrão do Majnún do Amor. Conta-se que, um dia, encontraram-no ocupado em peneirar o pó, enquanto lhe corriam as lágrimas. Perguntaram-lhe: Que fazes?, ao que respondeu: Busco Laylí! Ai de ti!, exclamaram, Laylí é de puro espírito e tu a buscas no pó! Disse-lhes: Eu a busco em toda parte quiçá em algum lugar eu a possa encontrar.
(Bahá'u'lláh, Os Sete Vales)
Agora sim: Este é o meu favorito. ;p
Que te parece enriquecer-nos com a história de Laylí e Majnún? (Está bom assim?) Bacio
De momento só te posso adiantar que a história destes dois amantes que se enamoram um pelo outro é o arquétipo do amor perfeito!
Não falamos do amor em Platão, nem em Shakespeare, mas de perfeição, no sentido mais clarevidente, ao mesmo tempo que profundo, do termo.
Com outras traduções posteriores (a publicar neste blog) quiçá consigamos absorver melhor a beleza deste amor secular.
Amor perfeito? Então e a resposta a esta pergunta "Como pode seu amor viver alegremente, aplacado,
E sorrir de uma piada, enquanto ele é trespassado por mil setas?"
Falta de empatia?
As setas de Cupido ainda são o "sal da terra"! Mas... o amor não são só setas...
Very interesting.... my question is however, did Majnun ever end up making out with Layli? ;)
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