sexta-feira, junho 23, 2006

Nizâmî - Laylí e Majnún

A aflição e o sofrimento acabrunham a Majnún.
Não obstante, o jardim de Laylí floresce como em primavera.
Como pode seu amor viver alegremente, aplacado,
E sorrir de uma piada, enquanto ele é trespassado por mil setas?
Nizâmî (1140/6-1203/9).
Trad. por Sam, do espanhol de
Jordi Quingles i Fontcubierta (1991).

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6 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Deve-se julgar a busca pelo padrão do Majnún do Amor. Conta-se que, um dia, encontraram-no ocupado em peneirar o pó, enquanto lhe corriam as lágrimas. Perguntaram-lhe: Que fazes?, ao que respondeu: Busco Laylí! Ai de ti!, exclamaram, Laylí é de puro espírito e tu a buscas no pó! Disse-lhes: Eu a busco em toda parte quiçá em algum lugar eu a possa encontrar.
(Bahá'u'lláh, Os Sete Vales)

23 junho, 2006 15:41  
Anonymous Anónimo disse...

Agora sim: Este é o meu favorito. ;p
Que te parece enriquecer-nos com a história de Laylí e Majnún? (Está bom assim?) Bacio

25 junho, 2006 17:39  
Blogger SAM disse...

De momento só te posso adiantar que a história destes dois amantes que se enamoram um pelo outro é o arquétipo do amor perfeito!

Não falamos do amor em Platão, nem em Shakespeare, mas de perfeição, no sentido mais clarevidente, ao mesmo tempo que profundo, do termo.

Com outras traduções posteriores (a publicar neste blog) quiçá consigamos absorver melhor a beleza deste amor secular.

27 junho, 2006 19:03  
Anonymous Anónimo disse...

Amor perfeito? Então e a resposta a esta pergunta "Como pode seu amor viver alegremente, aplacado,
E sorrir de uma piada, enquanto ele é trespassado por mil setas?"
Falta de empatia?

27 junho, 2006 22:36  
Blogger José Leite disse...

As setas de Cupido ainda são o "sal da terra"! Mas... o amor não são só setas...

28 junho, 2006 07:06  
Anonymous Anónimo disse...

Very interesting.... my question is however, did Majnun ever end up making out with Layli? ;)

22 julho, 2006 20:35  

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