domingo, agosto 06, 2006

Rumi - concordando com um/uns anónimo/s

A morte do ego é aqui necessária,
Não a tal arte da composição:
Esforça-te, pois, por seres nada
E caminha sobre o mar então.

Mowlana Rúmí ou Jalálu’d-Dín-i-Rumí (1207-1273) .
Trad. por LHBeust, a partir do inglês de
Marzieh Gail (The Four Valleys).

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3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Para facilitar a comunicação, resolvi deixar de ser um simples anónimo para passar a ser, simplesmente, Eleonora!
Tive o privilégio de, na Turquia, poder ir a Konya e visitar o local onde Rumi integrava a dança cerimonial dos derviches dançantes: samá – uma forma de integração na harmonia do Todo (que, aliás, deves conhecer muito melhor do que eu).

A união… eis aí os jardins do Paraíso
A separação… aí estão os tormentos do inferno.
O amor é eterno, o universo é as suas vestes
Despe o que tens vestido – essa é a chave do enigma.

Se puderes condenar o teu “eu” por um momento
A ciência de toda a expansão ser-te-á revelada.
Esta imagem invisível que o mundo inteiro busca
Admirar-se-á a si mesma no espelho do teu espírito.

Aquele que é ao mesmo tempo o Ser e o Nada
E também fonte de alegria e afecto
Teus olhos são indignos de O ver
Quando da cabeça aos pés tu és Ele.


Rumi

06 agosto, 2006 14:35  
Anonymous Anónimo disse...

Essa provações, na realidade apenas purificam o espelho do coração das manchas do ego, até que o Sol da Verdade nele possa projetar seus raios, visto não haver véu mais obstrutivo que o ego; a despeito de quão tênue seja esse véu, afinal excluirá por completo a pessoa, privando-a de seu quinhão da graça eterna.

('Abdu'l-Bahá, Selecao dos Escritos de 'Abdu'l-Baha)

08 agosto, 2006 16:59  
Anonymous Anónimo disse...

versos cheios de sabedoria.

peace out

22 outubro, 2006 15:23  

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