Rumi - concordando com um/uns anónimo/s
A morte do ego é aqui necessária,
Não a tal arte da composição:
Esforça-te, pois, por seres nada
E caminha sobre o mar então.
Não a tal arte da composição:
Esforça-te, pois, por seres nada
E caminha sobre o mar então.
Mowlana Rúmí ou Jalálu’d-Dín-i-Rumí (1207-1273) .
Trad. por LHBeust, a partir do inglês de
Marzieh Gail (The Four Valleys).
Trad. por LHBeust, a partir do inglês de
Marzieh Gail (The Four Valleys).
Etiquetas: Bahá'u'lláh, Poesia, Rumi
3 Comentários:
Para facilitar a comunicação, resolvi deixar de ser um simples anónimo para passar a ser, simplesmente, Eleonora!
Tive o privilégio de, na Turquia, poder ir a Konya e visitar o local onde Rumi integrava a dança cerimonial dos derviches dançantes: samá – uma forma de integração na harmonia do Todo (que, aliás, deves conhecer muito melhor do que eu).
A união… eis aí os jardins do Paraíso
A separação… aí estão os tormentos do inferno.
O amor é eterno, o universo é as suas vestes
Despe o que tens vestido – essa é a chave do enigma.
Se puderes condenar o teu “eu” por um momento
A ciência de toda a expansão ser-te-á revelada.
Esta imagem invisível que o mundo inteiro busca
Admirar-se-á a si mesma no espelho do teu espírito.
Aquele que é ao mesmo tempo o Ser e o Nada
E também fonte de alegria e afecto
Teus olhos são indignos de O ver
Quando da cabeça aos pés tu és Ele.
Rumi
Essa provações, na realidade apenas purificam o espelho do coração das manchas do ego, até que o Sol da Verdade nele possa projetar seus raios, visto não haver véu mais obstrutivo que o ego; a despeito de quão tênue seja esse véu, afinal excluirá por completo a pessoa, privando-a de seu quinhão da graça eterna.
('Abdu'l-Bahá, Selecao dos Escritos de 'Abdu'l-Baha)
versos cheios de sabedoria.
peace out
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