Crise Existencial da Europa (1)
Conforme disse em post anterior, Luís Amado teve intervenção ponderada, serena, reflectida e, aparentemente, improvisada, na sessão de encerramento do Congresso que terminou há um par de dias. Afirmou que a Europa pode estar numa “crise existencial”, na medida quem essas crises são fruto das relações que se estabelecem com os outros que, neste caso, são os nossos vizinhos.
No mesmo dia, João Gomes Cravinho, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, teve a sua intervenção sóbria e agradável de ouvir. Explicou que o Médio Oriente, a Rússia (dois dos vizinhos), a questão energética, as alterações climáticas e a equidade são os cinco objectivos (nesta mesma ordem) externos da U.E., no âmbito dos “valores europeus”.
Não sei bem o que são esses valores. Se são a democraticidade da sociedade, pergunto-me como é que a União Europeia compactua com perseguições religiosas no Irão ou perseguições étnicas na Síria (no Médio Oriente). Não entendo como é que a Rússia não é censurada pelos clarividentes problemas de liberdade de expressão (ou melhor, da ausência dela).
No mesmo dia, João Gomes Cravinho, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, teve a sua intervenção sóbria e agradável de ouvir. Explicou que o Médio Oriente, a Rússia (dois dos vizinhos), a questão energética, as alterações climáticas e a equidade são os cinco objectivos (nesta mesma ordem) externos da U.E., no âmbito dos “valores europeus”.
Não sei bem o que são esses valores. Se são a democraticidade da sociedade, pergunto-me como é que a União Europeia compactua com perseguições religiosas no Irão ou perseguições étnicas na Síria (no Médio Oriente). Não entendo como é que a Rússia não é censurada pelos clarividentes problemas de liberdade de expressão (ou melhor, da ausência dela).
Etiquetas: Direitos Humanos, Europa, Irã, João Gomes Cravinho, Luís Amado, Rússia, Síria, Unidade Mundial
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