E quem segura as Américas?
Com tempo escasso para estar na internet, poder responder a emails dos meus mais amados e queridos entes e amigos, encontro-me assombrado com as relações que alguns países, neste subcontinente americano, estão desenvolvendo.
Vejamos:
Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, dá ordem de invasão ao Equador (uns dizem que foram 2km e outros 8km) e de execução de Raúl Reyes, o número 2 da FARC e o negociador da libertação de Ingrid Betancourt. Hugo Chávez, vizinho por outra fronteira, avisa que se houver entrada de tropas colombianas no seu país, a guerra entre os países será iminente.
Claro que nos esquecemos que a Guiana acusa a Venezuela de entrar no seu espaço, explodindo estruturas!
Já Rafael Correa, presidente do Equador, começou a viajar, explicando ao Perú, Brasil, Venezuela, Panamá e República Dominicana, explicando que levou o caso à Organização dos Estados Americanos, pois a sua soberania foi invadida.
Não nego que se trata de um homem dotado de visão global: note-se as suas respostas a um jornal no Rio de Janeiro.
Assim, Uribe e Correa levam seus países a uma aparente rixa, na qual uns dizem que Uribe é o demónio e outros que é o herói e o mesmo das FARC, o mesmo de Reyes, o mesmo de Chavez.
Claro está que se Uribes, o presidente mais popular do continente americano, ataca um país vizinho não pode ser de confiança, mas também, claro está que a confiança se conquista num clima de sinceridade entre nações e, sobretudo, a confiança se fundamenta na segurança. Se eu não me sinto seguro com o meu irmão, com o meu pai, com o meu terapeuta, sentirei que poderei confiar nele? Claro que não! Defendendo esta mesma tese, Uribes promete levar Chavez a algum tribunal internacional por ter encontrado provas no Equador que o venezuelano apoia financeiramente as forças da FARC.
A se confirmar, o que se ganha? Querelas atrás de querelas. Se fosse há cem anos, poderíamos até imaginar o despoletar de uma guerra no Continente.
Mas o Brasil promete agir para amenizar os ânimos, evitando a piora da situação.
Estaremos começando a sentir as dores de parto de um novo modelo de Américas, ou apenas a caminhar para a iminente destruição das relações amigáveis entre estas nações? Talvez ainda seja cedo para isso. Temo que as dores de parto ainda estão longe e que as rixas vão se manter durante algum tempo, simplesmente, porque alguns líderes querem mantê-las, ao invés de se assumirem como servos de toda a Sul América...
Vejamos:
Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, dá ordem de invasão ao Equador (uns dizem que foram 2km e outros 8km) e de execução de Raúl Reyes, o número 2 da FARC e o negociador da libertação de Ingrid Betancourt. Hugo Chávez, vizinho por outra fronteira, avisa que se houver entrada de tropas colombianas no seu país, a guerra entre os países será iminente.
Claro que nos esquecemos que a Guiana acusa a Venezuela de entrar no seu espaço, explodindo estruturas!
Já Rafael Correa, presidente do Equador, começou a viajar, explicando ao Perú, Brasil, Venezuela, Panamá e República Dominicana, explicando que levou o caso à Organização dos Estados Americanos, pois a sua soberania foi invadida.
Não nego que se trata de um homem dotado de visão global: note-se as suas respostas a um jornal no Rio de Janeiro.
Assim, Uribe e Correa levam seus países a uma aparente rixa, na qual uns dizem que Uribe é o demónio e outros que é o herói e o mesmo das FARC, o mesmo de Reyes, o mesmo de Chavez.
Claro está que se Uribes, o presidente mais popular do continente americano, ataca um país vizinho não pode ser de confiança, mas também, claro está que a confiança se conquista num clima de sinceridade entre nações e, sobretudo, a confiança se fundamenta na segurança. Se eu não me sinto seguro com o meu irmão, com o meu pai, com o meu terapeuta, sentirei que poderei confiar nele? Claro que não! Defendendo esta mesma tese, Uribes promete levar Chavez a algum tribunal internacional por ter encontrado provas no Equador que o venezuelano apoia financeiramente as forças da FARC.
A se confirmar, o que se ganha? Querelas atrás de querelas. Se fosse há cem anos, poderíamos até imaginar o despoletar de uma guerra no Continente.
Mas o Brasil promete agir para amenizar os ânimos, evitando a piora da situação.
Estaremos começando a sentir as dores de parto de um novo modelo de Américas, ou apenas a caminhar para a iminente destruição das relações amigáveis entre estas nações? Talvez ainda seja cedo para isso. Temo que as dores de parto ainda estão longe e que as rixas vão se manter durante algum tempo, simplesmente, porque alguns líderes querem mantê-las, ao invés de se assumirem como servos de toda a Sul América...
Etiquetas: Brasil, Colômbia, Equador, Lideranças, Panamá, Perú, República Dominicana, Unidade Mundial, Venezuela
4 Comentários:
Parabens Pelo artigo, acho que exposeste as coisas de forma precisa e ao mesmo tempo neutral
Parece que a santa paz voltou a reinar nas Américas...
Estamos, de certa forma, voltando no tempo, com as disputas regionais se exarcebando e com o Chavez servindo como um incentivador do desequilíbrio regional.
Olá, SAM< bom dia
Eu vim do LIno direto para o seu BLOG. E nem imaginei dá de cara com este texto que retrata de forma fiel o que vem aconecendo no Continente Sul-Americano. Desculpe-e a comparação:mas se fosse na África, a guerra já tinha sido declarada(de forma clara, vale lembrar por que nos bastidores nenhum deles se entende entre si. a não ser os que seguem a cartilha do CHAVISMO).
Parabéns pela análise fiel da realidade.
DIAS FELIZES
GRACE OLSSON
www.eueorenascerdascinzas.blogspot.com.
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