Re-Evolução
Em 1852, no Médio Oriente, matavam a poetisa Táhirih por defender o direito das mulheres, oprimidas por uma falsa religiosidade. Ela retirara publicamente o seu véu e, no momento da sua execução, afirmara: “podeis matar-me, mas não podeis impedir a causa da emancipação da mulher!”
Quão não é a minha alegria, hoje, que me recordo dessa história, pois esta personagem, que nos há-de marcar por séculos vindouros, era uma das muitas que defendia somente a igualdade de oportunidades e a democracia.
E, pergunto-me: não é isso que todos nós aspiramos?
Viver na verdadeira democracia? Viver numa sociedade onde cada opinião realmente conta, não apenas num boletim de voto e com uma cruz, mas onde os governantes querem a real participação dos “governados”?
Não será também isso que as pessoas anseiam encontrar algum dia?
Vivemos numa sociedade erguida a partir de revoluções: a revolução francesa da igualdade, liberdade e fraternidade como motrizes de uma cultura verdadeiramente social; a revolução industrial com o progresso dos meios de subsistência e de vida; a revolução freudiana com uma nova visão do ser humano, para além das aparências; a revolução quântica, que permite pensar em microssistemas coerentes e que seguem regras; mais a revolução do 7 de Setembro e do 25 de Abril e a revolução do 4 de Julho,
Revolução! Essa é a palavra que nos faz erguer!!!
Para evoluir, precisamos de re-voluir.
Ou talvez não…
Etiquetas: Brasil, Dia da independência, EUA, Freud, Portugal, Táhirih
1 Comentários:
Concordo com você. Re-evoluir sempre. Como dizia a velha canção do Muddy Waters, "as pedras que rolam nunca criam limo"!
Parar (se conformar) é desistir. E perder todo o sentido.
Um abraço.
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