quinta-feira, novembro 22, 2007

A justiça humana cientificamente provada!

Acredito que a célebre frase atribuída a Jesus Cristo “Dai a César o que a César pertende, dai a Deus o que a Deus pertence, e dai-Me o que é Meu” (Evangelho de S. Tomé) poderá assumir vários significados. Um dos quais poderá ser que cada um deve ter em conformidade com o que lhe é justo ter: “A mais amada de todas as coisas, a Meu ver, é a Justiça”.

Num estudo tornado público pela Nature, a que tive acesso na Scientific American, parece referir-se a essa capacidade intrínseca do ser humano em ser justo. 120 participantes de um estudo levado à cabo pela Universidade da Califórnia, jogaram um jogo (em cinco grupos distintos) no qual poderiam redistribuir o dinheiro que achavam que os outros jogadores teriam.

Cerca de 70 % dos jogadores reduziram o dinheiro de alguém, pelo menos uma vez, e 75 % abdicou de parte do seu dinheiro para auxiliar alguém em posição fraca. “ O que demonstrámos – diz James Fowler, cientista político e co-autor do estudo – é que a raiva e o incómodo em direção aos que ganham mais” leva os participantes a punirem-nos.

O impulso igualitário é uma das razões pelas que exibimos maior cooperação que as outras espécies”. Somos uma espécie afiliativa por natureza, acreditamos que todos devemos receber proporções iguais de dinheiro, comida, poder, ou qualquer outra coisa: somos solidários por natureza! Mas parece que temos dificuldade em demonstrá-lo…

A Justiça, neste dia, deplora seu penoso estado e a Equidade geme sob o jugo da opressão. As espessas nuvens da tirania obscureceram a face da terra, envolvendo seus povos. (…) Todas as coisas criadas proclamam as evidências desta regeneração mundial. (…) Por que tendes receio, ó Meus bem-amados? Quem é que vos possa desalentar? Basta um toque de humidade para dissolver o barro endurecido de que é moldada essa geração perversa. O simples ato de vos reunirdes é suficiente para dissipar as forças desses seres vãos e indignos... (Bahá'u'lláh)

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