Condições de trabalho: sonho dos empregados e pesadelo dos empregadores?
Sempre que vejo um horário de trabalho e vejo que tenho que sair entre as 16 e as 18 horas, penso no desperdício de tempo! No cansado que chegarei em casa, no blog que não poderei escrever, nos livros que não irei ler, nos familiares e amigos com quem não irei ter uma conversa, no cansado que irei estar.
Aí, quando vejo que, ainda por cima, terei, teria ou tive (conforme os casos) uma, duas ou três horas de almoço, acho ainda mais ridículo e incabível! Já estudante de 6º, 8º, 11º anos pensava assim: custa muito deixarem-me ter um horário de almoço mais curto e para poder trabalhar antes e sair mais cedo? Sentia-me um solitário abandonado numa viagem insana aos olhos dos demais. Mais valia nem discutir, descobri-o há um ano (finalmente!). Mas, então agora que me acalmo, não é que a Sodexo lança um estudo sobre a Qualidade de Vida e Conciliação com o Trabalho, na qual diz que eu não estou só?
Segundo o estudo, são 80% dos trabalhadores que chegam em casa entre as 16 e as 18 horas, 77% das mulheres em cargos de direção e 76% dos administradores os que concordam comigo. Afinal, comemos em dez minutos e lavamos os dentes, e que mais? Bebemos um café ou um chá? E…? Para quê a hora, hora e meia, duas horas que nunca mais acabam? Que não dão tempo de ir para casa, mas que nos dão tempo de sobra o suficiente para ficarmos mais inertes?
Claro que facilitaria ter serviço de alimentação no local de trabalho (a partir de umas 10 pessoas, acredito, já vale a pena mesmo contratar uma cozinheira)! 66% do pessoal intermédio, 64% dos homens nas direções e com filhos e 63% dos diretores sem filhos concordam comigo.
Também, segundo o estudo, 57% ainda acham que o menu deveria ser adaptado (suponho que seja baixo colesterol, menos açúcar, sem algum alergénico), 64% defende creche no local de trabalho e, ao que parece, o desejo de um local de repouso no trabalho é consensual: tanto os diretores intermédios como os administrativos parecem concordam com essa medida!
14% defende a criação de um instalações para exercício físico (42% acha que no trabalho não se exercita o físico e é contra!), 68% das mulheres defende um local (no trabalho) no qual alguém lhes faça a gestão das declarações fiscais (o que também não é injusto, se passamos a vida no trabalho, porque não o trabalho passar à nossa vida?) e 100% dos autores deste texto que está a ser lido agora (ou seja eu e eu mesmo) achamos que deveria também haver um local de meditação em todos os locais de trabalho, como o Conversas com Deus, que alguns grupos bancários brasileiros fazem, ou as Zonas de Tranquilidade como algumas empresas anglo-saxónicas defendem, aonde se pode meditar sozinho e em grupo, lembrando sempre que o ser humano é o corpo que come, a mente que trabalha e o espírito que permite tudo isso, ou não?
Aí, quando vejo que, ainda por cima, terei, teria ou tive (conforme os casos) uma, duas ou três horas de almoço, acho ainda mais ridículo e incabível! Já estudante de 6º, 8º, 11º anos pensava assim: custa muito deixarem-me ter um horário de almoço mais curto e para poder trabalhar antes e sair mais cedo? Sentia-me um solitário abandonado numa viagem insana aos olhos dos demais. Mais valia nem discutir, descobri-o há um ano (finalmente!). Mas, então agora que me acalmo, não é que a Sodexo lança um estudo sobre a Qualidade de Vida e Conciliação com o Trabalho, na qual diz que eu não estou só?
Segundo o estudo, são 80% dos trabalhadores que chegam em casa entre as 16 e as 18 horas, 77% das mulheres em cargos de direção e 76% dos administradores os que concordam comigo. Afinal, comemos em dez minutos e lavamos os dentes, e que mais? Bebemos um café ou um chá? E…? Para quê a hora, hora e meia, duas horas que nunca mais acabam? Que não dão tempo de ir para casa, mas que nos dão tempo de sobra o suficiente para ficarmos mais inertes?
Claro que facilitaria ter serviço de alimentação no local de trabalho (a partir de umas 10 pessoas, acredito, já vale a pena mesmo contratar uma cozinheira)! 66% do pessoal intermédio, 64% dos homens nas direções e com filhos e 63% dos diretores sem filhos concordam comigo.
Também, segundo o estudo, 57% ainda acham que o menu deveria ser adaptado (suponho que seja baixo colesterol, menos açúcar, sem algum alergénico), 64% defende creche no local de trabalho e, ao que parece, o desejo de um local de repouso no trabalho é consensual: tanto os diretores intermédios como os administrativos parecem concordam com essa medida!
14% defende a criação de um instalações para exercício físico (42% acha que no trabalho não se exercita o físico e é contra!), 68% das mulheres defende um local (no trabalho) no qual alguém lhes faça a gestão das declarações fiscais (o que também não é injusto, se passamos a vida no trabalho, porque não o trabalho passar à nossa vida?) e 100% dos autores deste texto que está a ser lido agora (ou seja eu e eu mesmo) achamos que deveria também haver um local de meditação em todos os locais de trabalho, como o Conversas com Deus, que alguns grupos bancários brasileiros fazem, ou as Zonas de Tranquilidade como algumas empresas anglo-saxónicas defendem, aonde se pode meditar sozinho e em grupo, lembrando sempre que o ser humano é o corpo que come, a mente que trabalha e o espírito que permite tudo isso, ou não?
Etiquetas: Lideranças, Psicologia
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