Se o Fênix tivesse um lar...
Se o Fênix tivesse um lar, chamar-se-ia Feníxia.
Não viveria na Fenícia do Líbano refém da política terrorista, nem a Babilónia iraquiana da Guerra Civil camuflada. Muito menos seria a Pérsia do Irão segregacionista.
Se o Fênix tivesse nome seria o nome da paz Shalom ou da saúde Sallam.
Não seria chamada Ahmadinejad que consegue, em um pouco menos de um ano, fazer retroceder a sua nação à crise política, ao embargo económico, à repressão religiosa.
Se o Fênix tivesse hoje que fazer uma escolha, escolheria para a sua Assembleia de Experts a Liberdade, o Progresso, a Civilização.
Não escolheria entre Rafsanjani – o anarquista sem rumo – ou Yazdi – a rumo da anarquia.
Se o Fênix falasse persa, chamar-se-ia Simorgh.
Não seria comparsa de um sistema que permite o extermínio dos bahá'ís no Irão.
Se o Fênix fosse africano, chamar-se-ia Bennu.
Não compactuaria com os massacres do Darfur, não aceitaria a destruição dos Tutsis.
Se o Fênix fosse europeu, seria mais elegante pois seria Phoenix.
Mas não se prenderia ao nome, ao referendo, ou ao alargamento para ajudar o mundo ao seu redor.
Se o Fênix fosse das Américas, seria progressista e moderno.
Não se cristalizaria na dicotomia mundial entre direitas e esquerdas perdidas.
Se o Fênix existisse…
Ai, se o Fênix existisse,
Renasceria de suas próprias cinzas, levantaria ao cair do primeiro voo, voaria para o mais alto céu.
Se o Fênix fosse real não jazeria no lodaçal de suas próprias cinzas.
Não viveria na Fenícia do Líbano refém da política terrorista, nem a Babilónia iraquiana da Guerra Civil camuflada. Muito menos seria a Pérsia do Irão segregacionista.
Se o Fênix tivesse nome seria o nome da paz Shalom ou da saúde Sallam.
Não seria chamada Ahmadinejad que consegue, em um pouco menos de um ano, fazer retroceder a sua nação à crise política, ao embargo económico, à repressão religiosa.
Se o Fênix tivesse hoje que fazer uma escolha, escolheria para a sua Assembleia de Experts a Liberdade, o Progresso, a Civilização.
Não escolheria entre Rafsanjani – o anarquista sem rumo – ou Yazdi – a rumo da anarquia.
Se o Fênix falasse persa, chamar-se-ia Simorgh.
Não seria comparsa de um sistema que permite o extermínio dos bahá'ís no Irão.
Se o Fênix fosse africano, chamar-se-ia Bennu.
Não compactuaria com os massacres do Darfur, não aceitaria a destruição dos Tutsis.
Se o Fênix fosse europeu, seria mais elegante pois seria Phoenix.
Mas não se prenderia ao nome, ao referendo, ou ao alargamento para ajudar o mundo ao seu redor.
Se o Fênix fosse das Américas, seria progressista e moderno.
Não se cristalizaria na dicotomia mundial entre direitas e esquerdas perdidas.
Se o Fênix existisse…
Ai, se o Fênix existisse,
Renasceria de suas próprias cinzas, levantaria ao cair do primeiro voo, voaria para o mais alto céu.
Se o Fênix fosse real não jazeria no lodaçal de suas próprias cinzas.
Quando iremos libertar o Fênix do amor das jaulas da opressão? Quando os direitos de todos os fenixianos serão cumpridos? Quando os humanos terão verdadeiros direitos para poderem usufruir de seus deveres? Quando as crises se tornarão vitórias e a desintegração se converterá em integração?
Quando?
A minha prece – essa sim – será ad aeternum, pois não sei quando chegará esse dia…
Quando?
Etiquetas: Direitos Humanos, Feníxia, Lideranças, Unidade Mundial
10 Comentários:
Tenho a honra de ser a primeira a te parabénizar pelo seu texto e pela maneira tão envolvente que foi escrito.
Simplesmente fantástico.
Muito bom texto. Muito conhecimento em todos os links.
De cá do Brasil lhe digo que se Fênix aparecesse, algum membro de nosso famélico Congresso a comeria, como se iguaria fosse.
Sam, uma beleza de texto! Inspiradíssimo e como comentou o David, os links são muito oportunos.
Uma pena que na essência você tem razão: o que vão fazer com Fênix quando ela renascer ?
Obrigado Ella. É sempre bom contar com a sua presença.
David, o seu comentário me fez lembrar da música dos Paralamas do Sucesso - A Novidade, sobre a novidade com formato de sereia:
"Alguns a desejar seus beijos de deusa / Outros a desejar seu rabo pra ceia (...) De um lado esse carnaval / De outro a fome total (...) A novidade era a guerra / Entre o feliz poeta e o esfomeado / Estraçalhando uma sereia bonita / Despedaçando o sonho pra cada lado".
É assim que podemos estraçalhar a novidade, ainda por cima num país como no Brasil, onde já quase nada deveria ser surpresa (refiro-me, p.ex., às razões do seu nariz vermelho)...
Mas, se o Fênix for brasileiro será moderno e progressista e não cairá nas mãos dos famélicos e não se deixará vencer por eles para precisar renascer das cinzas. A questão é pertinente, Carlos, como será o fenixiano ao renascer das suas cinzas?
Tema para outro post, quiçá!
PS: Fico feliz em saber que encontraram utilidade nos links. Sugiro que leiam o meu favorito: "A outra bomba que o Irã está fabricando"http://www.cidadaodomundo.org/?p=765
Você é Bahai? Já andei por essas bandas. Bom povo.
Caro David, de fato sou Bahá'í há já vários anos e, como bahá'í e também ser humano me indigno com determinados acontecimentos que tem ocorrido mundo afora, onde se pisa e estraçalha a dignidade das pessoas.
Agora, devo dizer que eu fiquei curioso: Quais foram as bandas por onde você andou? E o que você achou delas?
Um abraço.
faço minhas as palavras da Ella! (excepto a parte de ela ser a primeira, haha :)
grande texto!!
Conheci um médico bahai há anos atrás. Ótima pessoa. Me presenteou com grandes conhecimentos, pelos plantões noturnos afora.
Por não ser crente em nada, me interessa sempre a base filosófica das religiões e a base bahai é excepcional.
Como se diz, "separar o joio do trigo", mas em sentido literal.
Enfim, nunca encontrei um bahai que não zelasse por três princípios que me são caros e que tento seguir sempre:
-Honestidade,
-Honra,
-Discernimento.
Esses 3 princípios acima são, em meu entender, básicos para sentimentos mais profundos, como piedade, por exemplo.
Grande Sahba, é sempre uma honra ver-te por essas andanças. Fico feliz em saber que gostaste.
Pessoal, os três princípios são interessantes e muito pertinentes para os tempos que correm, não acham? David, vou refletir sobre eles e depois compartilho convosco as minhas conclusões: honestidade, honra, discernimento...
Obrigado pela visita e UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE SAÚDE, AMOR E PAZ
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