América Latina? Mundo latino...
Por exemplo, alguém sabe explicar porque é que não existem leis contra acusados de violação de direitos humanos se candidatarem a novos cargos políticos?
É que não entendo como é que Fujimori, aquele que era peruano há uns anos e que hoje se afirma japonês, “o último dos samurais”, candidata-se a senador no Japão, depois de ser Presidente do Perú, e, ainda por cima, estando "exilado" no Chile... Ainda por cima, na defesa dos princípios e valores de um Japão anterior à Segunda Guerra Mundial...
Quem sabe, regressando a esse Japão, com o Irão liderando o plantel de ataque, possamos ter uma 3ª Guerra Mundial, onde extremistas do Islão, do Socialismo e de Nacionalismos torpes se unem sabe-se lá contra quem...
É que não me refiro ao socialismo de Prodi, de Zapatero ou de Blair, com três estilos diferentes e três visões diferentes da esquerda... Mas daqueles que se perdem no populismo de chamar Fidel de pai, quase em cântico oratório. Hugo Chávez não deve saber bem o que significa continuar o trabalho dele... Ou deve saber! Apesar de todos os avances que a esquerda de Fidel Castro ter demonstrado, há uma coisa que deixa por desejar: a liberdade. Não me refiro à expressão, à crença ou à opinião... Nem essas! Mas a liberdade de escolher o seu líder. Não a mais importante das liberdades humanas, mas a que mais pode influenciar a manifestação das outras.
Prestes a mudar, como alguns rumores afirmam, a constituição do seu país, Chávez deixa-me uma pergunta no ar: o que o faz melhor que um ditador? Sim, porque Saddam foi eleito com 100% dos votos e Hitler chegou democraticamente ao poder...
E, mais interessante, é o aparente apoio de Cristina Fernández de Kirchner a Chávez. Afirma ela: a "América Latina necessita de Chávez como a Europa de Putin". Bem, que a América Latina precise uma Venzuela forte ou que a Europa necessite uma Rússia amiga: não há dúvidas! Mas o que é a Nação: queremos um líder, reeleito ad aeternum, ou uma cultura de amizade e intrínseca relação entre os povos?
Afirma também nessa mesma entrevista que no "Mercosul há uma cláusula de salvaguarda da democracia". Espero que a manutenção dessa cláusula seja uma de suas quando for eleita líder de uma Argentina democrática, porque senão, quem sabe, ainda conseguimos colocar a América do Sul, ademais do Japão idealizado por Fujimori, ao nível do que era a Europa do Século passado: dominada por ditaduras que não olham os meios!
Antes que isso aconteça, quero acordar, algum dia, e descobrir que esses sedentos líderes do mundo já não mais existem à minha volta! Quero acordar, amanhã, e ver que as lideranças mundiais já não lideram por liderar, mas que lideram para servir! Quero acordar e ver que os povos do mundo também acordaram! Quero acordar e ver! Quero acordar!
Etiquetas: Chile, Cuba, Direitos Humanos, Irã, Japão, Lideranças, Perú, Rússia, Unidade Mundial, Venezuela
1 Comentários:
O Fujimori não é um vulcão?
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