segunda-feira, dezembro 31, 2007

O fim do ciclo é o começo de outro. Feliz 2008!

Escrevo este texto a menos de 24 horas do fim de um ano que valorizo tanto como o fim de qualquer outro ciclo. Os ciclos que acabam ficam lá, no passado, enquanto que os ciclos que começam são os nossos desafios e sonhos por vir. Esses sim deveriam ser celebrados!

Deixo para trás um 2007 cuja existência agradeço e regozijo. Um ano que me ensinou que um sonho pode tornar-se em pesadelo e que o pior dos pesadelos pode ser um sonho que não percebo.

Foi o ano o ano que fez ser convidado a alguns congressos científicos, como profissional dos modelos sistémico e logoterapêutico a falar de interculturalide, o que me ajudou a escrever artigos científicos e a dar formação na minha apaixonante Logoterapia. Enfim, um ano de aprendizagem profissional.

Foi também em 2007 que fui duas vezes a Roma (três anos depois de ter visitado a taciturna e bela Milão), que me fez conhecer uma das pessoas mais extraordinárias que poderia conhecer – o Sr. Ali Nahkjavani com quem tive a oportunidade de ter maravilhosas e estimulantes conversas. Conheci neste ano a luz e a sombra das pessoas e talvez até a minha própria luz e sombra, os meus limites e as minhas potencialidades. Encontrei, num outro prisma, pessoas cuja marca presente e constante em minha vida têm sido únicas: Peyman, Sahba e Sandra sempre presentes como bons amigos que são. E reencontrei bons amigos de outrora, como por exemplo a Daniela.

Na blogosfera vi a solidariedade de pessoas que participaram de ações coletivas em defesa do ambiente, da paz e dos Direitos Humanos, este último por mim organizado.

Ganhei novos amigos em países como Canadá, México, Uruguai, Áustria, França, Bélgica, Peru, Itália, Argentina e Timor. Mantenho aceso em meu coração o amor por Espanha e pelo Brasil. Vi, de muito longe, um tão esperado primo nascer.

Indignei-me ao ver Ahmadinejad a dizer que a Fé Bahá’í não é uma religião. Indignei-me com o falso moralismo de Puttin vetando a independência do Kosovo, pretensiosamente na defesa da integridade nacional de outros países europeus. Choquei-me com o fato de Chavez não se saber calar. Pasmei-me com a clara competência de Sócrates a gerir a sua presidência temporária, quem sabe a caminho de uma mais longa presidência, da União Europeia. E deliciei-me com o Oscar e o Nobel de Gore.

Mas o passado, que já lá foi, é substituído pelo presente e pelo futuro. A nossa percepção de futuro é o que nos faz sermos humanos.

2008 trará mais um pequeno passo, a unificação do idioma português numa só ortografia (que muito tem por lutar contra os barões que teimam em se manter presos ao passado). A unidade da humanidade está enraizada em nossos espíritos. As nossas dimensões físicas, psíquicas e espirituais vão sendo nutridas, em relações mútuas e sociais, mas a unidade mundial ainda tem um longo percurso pela frente.

Pergunto-me: qual será o papel de cada um de nós nesse processo? Quando é a Humanidade, em uníssono, se levantará em defesa da eliminação dos extremos de riqueza e pobreza, abolirá os preconceitos, instigará à eliminação dos fanatismos religiosos e científicos, e instituirá a educação para as virtudes e os valores?

Volto a deixar a pergunta para quem a quiser ler: “Qual será o meu papel neste processo de desintegração e integração?” A escolha está perante nós: Serei um bastião da crise ou um arauto da vitória?

Essa é a pergunta para 2008, um ano que espero que seja cheio de felicidade plena de sentido para todos nós!

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1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Sam, a vida é mesmo cíclica. Importante é dela tirarmos as melhores lições para nosso progresso pessoal. Um feliz 2008!

31 dezembro, 2007 20:10  

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