Transforme!
Vi há uns dias, pela segunda vez, os Transformers.
Para os mais cépticos, o filme tem enredo! Para os fãs de aventura e acção: o filme tem quinze cenas das melhores, dignas do director Michael Bay. Para os fãs de boa ficção-científica: o filme é incrível em efeitos especiais. Verdade seja dita, contabilizei seis erros no guião. Mas nada de fundamentalmente crucial no filme que tem sido um sucesso em todo o mundo.
Mas o que me leva a escrever sobre o filme não é o desejo de publicitá-lo. Apenas o regresso à nostalgia infantil de quem até se levantava cedo só para ver o Optimus lutar contra os Decepticons. Regressei àquela infância onde nunca entendi bem como é que os maus eram maiores, como é que os pérfidos possuíam mais armamento, e como é que os bons, pequenos e simples heróis, ganhavam sempre...
Creio que essa é um pouco a história da humanidade. Aqueles que são os bons são sempre vistos como pequeninos pelos olhos dos demais. O mal é sempre mais aliciante. Aliás, é sempre mais fácil escolher pela ausência do bem do que pelo bem.
Soube, por exemplo, que o Irão acabou de construir um jogo para computador onde os maus são os fortes estadunidenses. Os líderes mundiais, incapazes de se juntar pelo progresso humano, sob a camuflada demagogia de quem alega se preocupar com o seu país, pinta o outro como um decepticon dos mais feios e hediondos e se alega o bom da história, o pobrezinho que não deixará os princípios da honra e da liberdade ser destruída pelos "outros".
Pois bem. Senhor Putin lembre-se dos seus jornalistas e não se preocupe com a liberdade do Kosovo! Senhor Ahmadinejad, lembre-se dos bahá'ís que aí vivem, dos curdos e das mulheres, e deixe o EUA seguir o seu estilo de vida, na outra ponta do mundo. Senhor Chavez, deixe lá de ser populista e veja a miséria do seu povo. Senhores líderes: que sejam actos e não palavras! Não se limitem ao populismo de quem quer aparecer, mas marquem a história da humanidade, pela positiva e não pelo exibicionismo gigantesco de um Decepticon.
Para os mais cépticos, o filme tem enredo! Para os fãs de aventura e acção: o filme tem quinze cenas das melhores, dignas do director Michael Bay. Para os fãs de boa ficção-científica: o filme é incrível em efeitos especiais. Verdade seja dita, contabilizei seis erros no guião. Mas nada de fundamentalmente crucial no filme que tem sido um sucesso em todo o mundo.
Mas o que me leva a escrever sobre o filme não é o desejo de publicitá-lo. Apenas o regresso à nostalgia infantil de quem até se levantava cedo só para ver o Optimus lutar contra os Decepticons. Regressei àquela infância onde nunca entendi bem como é que os maus eram maiores, como é que os pérfidos possuíam mais armamento, e como é que os bons, pequenos e simples heróis, ganhavam sempre...
Creio que essa é um pouco a história da humanidade. Aqueles que são os bons são sempre vistos como pequeninos pelos olhos dos demais. O mal é sempre mais aliciante. Aliás, é sempre mais fácil escolher pela ausência do bem do que pelo bem.
Soube, por exemplo, que o Irão acabou de construir um jogo para computador onde os maus são os fortes estadunidenses. Os líderes mundiais, incapazes de se juntar pelo progresso humano, sob a camuflada demagogia de quem alega se preocupar com o seu país, pinta o outro como um decepticon dos mais feios e hediondos e se alega o bom da história, o pobrezinho que não deixará os princípios da honra e da liberdade ser destruída pelos "outros".
Pois bem. Senhor Putin lembre-se dos seus jornalistas e não se preocupe com a liberdade do Kosovo! Senhor Ahmadinejad, lembre-se dos bahá'ís que aí vivem, dos curdos e das mulheres, e deixe o EUA seguir o seu estilo de vida, na outra ponta do mundo. Senhor Chavez, deixe lá de ser populista e veja a miséria do seu povo. Senhores líderes: que sejam actos e não palavras! Não se limitem ao populismo de quem quer aparecer, mas marquem a história da humanidade, pela positiva e não pelo exibicionismo gigantesco de um Decepticon.
Etiquetas: Dimensões da realidade, Direitos Humanos, EUA, Irã, Kosovo, Lideranças, psinema, Rússia, Unidade Mundial, Venezuela
1 Comentários:
Adorei o texto, muito bom. Sempre faço esta reflexão nos filmes, pensando no quanto eles refletem a ideologia que defendem.
Abraços e obrigado pela visita e pelo link.
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