Discriminação Racial é lei em Angola
Oito anos depois de aprovado em 2000, pela maioria parlamentar (desde 1975) do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) a criação de novo item nos Bilhetes de Identidade dos cidadãos angolanos, há poucos meses das novas eleições, o tema volta à ribalta.
Mas que novo item é esse? Género sexual? Data de Nascimento? Filiação paternal e maternal? Não! Identificação racial! Os cidadãos do país africano terão que ser identificados como brancos, negros ou mistos.
Segundo o Página Um, «Justino Pinto de Andrade, economista e um dos mais respeitados analistas políticos angolanos, diz que "discriminar através do elemento racial é um erro histórico"». E, de fato, lembra-me a situação dos bahá'ís no Egito ou dos judeus na época da II Guerra Mundial.
Além da questão da discriminação, a lei não prevê o que vai mencionar no caso de imigrantes de países em que não se pode dizer se a pessoa é branca, negra ou mista, como o caso dos chineses que estão quase a obter a nacionalidade, ou como é que irão contabilizar o argumento misto.
Agora, mais do que detalhes técnicos está a questão fundamental: se a Terra, cada vez mais se assume como um só país, e a miscelânea de interculturalidade e interracialidade se fazem o espectro comum de todos os locais do mundo, porque estaremos a estabelecer diferenças? Se, cada vez mais, o objetivo é unir os povos do mundo e, no caso de Angola, criar um país unificado longe dos sectarismos que quase o destruíram há poucos anos, porque devemos buscar mais argumentos de separações?
Afinal de contas, somos mais iguais que desiguais!
Mas que novo item é esse? Género sexual? Data de Nascimento? Filiação paternal e maternal? Não! Identificação racial! Os cidadãos do país africano terão que ser identificados como brancos, negros ou mistos.
Segundo o Página Um, «Justino Pinto de Andrade, economista e um dos mais respeitados analistas políticos angolanos, diz que "discriminar através do elemento racial é um erro histórico"». E, de fato, lembra-me a situação dos bahá'ís no Egito ou dos judeus na época da II Guerra Mundial.
Além da questão da discriminação, a lei não prevê o que vai mencionar no caso de imigrantes de países em que não se pode dizer se a pessoa é branca, negra ou mista, como o caso dos chineses que estão quase a obter a nacionalidade, ou como é que irão contabilizar o argumento misto.
Agora, mais do que detalhes técnicos está a questão fundamental: se a Terra, cada vez mais se assume como um só país, e a miscelânea de interculturalidade e interracialidade se fazem o espectro comum de todos os locais do mundo, porque estaremos a estabelecer diferenças? Se, cada vez mais, o objetivo é unir os povos do mundo e, no caso de Angola, criar um país unificado longe dos sectarismos que quase o destruíram há poucos anos, porque devemos buscar mais argumentos de separações?
Afinal de contas, somos mais iguais que desiguais!
Etiquetas: Angola, Egito, Maya Angelou, Religião
2 Comentários:
Calma aí...
Me explica uma coisa: este novo item nos BI's angolanos tem mesmo a ver com discriminação?!
Existe alguma Identificação racial! que esteja proibida de tirar o BI?
Ou será só mais uma discrição? Algo como altura, cor dos olhos ou cabelos, ou estado civil... pois coisas que constam nos nossos BI's...
Desculpa gente, não é "discrição" tem que ser "descrição"
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