O poder dos grupos sociais
Barack Obama ganhou as eleições estadunidenses por uma sucessão de fatores simultâneos. Pertence ao partido ao qual o atual presidente impopular não pertence, o seu oponente não teve o apoio dos grupos mais conservadores que deram vitória ao seu predecessor, não teve outro candidato a retirar-lhe votos como ocorreu com Gore, teve apoio da comunicação social que filtrou as gafes na sua campanha, e até o seu aspecto físico dava-lhe aquilo que prometia ao público: mudança.
Apesar de tudo isso, que qualquer outro candidato poderia ter (Hillary Clinton seria uma candidata mulher e Bill Richardson o primeiro hispano-americano), ele tinha algo a mais: uma rede social (aliás, muitas redes sociais).
Obama possui uma aplicação no facebook e um MyBarackObama, aonde se poderiam criar perfis, grupos de apoio, entradas de blog, campanhas de angariação de fundos e muito mais, como qualquer comunidade virtual. Além disso, criou uma mailinglist personalizada, cujos participantes recebiam, a cada novidade, um email ou uma mensagem escrita personalizada e assinada por Barack.
O NYTimes chegou mesmo a compará-lo com a Enciclopédia Livre, chamando-o de Wiki-Candidato. Foi o verdadeiro candidato do século das tecnologias! Mas não só na propaganda, como na participação baixo-cima. O futuro permitirá olhar para a campanha presidencial e ver a participação espontânea de várias pessoas (famosos e anónimos) em suas próprias iniciativas pessoais. Yochai Benkler, especialista, menciona uma nota interessante: a página de Obama primeiro estabelece uma relação com as pessoas e depois pede o donativo, enquanto que as páginas de Clinton e McCain faziam o contrário.
Permitiu a participação de várias pessoas, a criação dos seus próprios espaços, o desenvolvimento de suas ideias. Deu a mudança através da própria possibilidade de participação coletiva. A tal ponto, aliás, que a Scientific American especula a possibilidade de haver na nova Administração a tomar posse em Janeiro próximo uma espécie de representante junto a redes sociais e ao público em geral, de modo a alcançar as bases, pois sim, apesar de haver participação baixo-cima, as grandes decisões serão cima-baixo, o que me leva a uma pergunta simples:
Apesar de tudo isso, que qualquer outro candidato poderia ter (Hillary Clinton seria uma candidata mulher e Bill Richardson o primeiro hispano-americano), ele tinha algo a mais: uma rede social (aliás, muitas redes sociais).
Obama possui uma aplicação no facebook e um MyBarackObama, aonde se poderiam criar perfis, grupos de apoio, entradas de blog, campanhas de angariação de fundos e muito mais, como qualquer comunidade virtual. Além disso, criou uma mailinglist personalizada, cujos participantes recebiam, a cada novidade, um email ou uma mensagem escrita personalizada e assinada por Barack.
O NYTimes chegou mesmo a compará-lo com a Enciclopédia Livre, chamando-o de Wiki-Candidato. Foi o verdadeiro candidato do século das tecnologias! Mas não só na propaganda, como na participação baixo-cima. O futuro permitirá olhar para a campanha presidencial e ver a participação espontânea de várias pessoas (famosos e anónimos) em suas próprias iniciativas pessoais. Yochai Benkler, especialista, menciona uma nota interessante: a página de Obama primeiro estabelece uma relação com as pessoas e depois pede o donativo, enquanto que as páginas de Clinton e McCain faziam o contrário.
Permitiu a participação de várias pessoas, a criação dos seus próprios espaços, o desenvolvimento de suas ideias. Deu a mudança através da própria possibilidade de participação coletiva. A tal ponto, aliás, que a Scientific American especula a possibilidade de haver na nova Administração a tomar posse em Janeiro próximo uma espécie de representante junto a redes sociais e ao público em geral, de modo a alcançar as bases, pois sim, apesar de haver participação baixo-cima, as grandes decisões serão cima-baixo, o que me leva a uma pergunta simples:
Como poderá chegar a mudança, se o sistema instituído não é mudado?
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Etiquetas: amizade, Comunicação, EUA, Lideranças
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