E o que fui fazer a Londres?
Com a saída determinada da Europa, não pude deixar de fazer uma espécie de peregrinação ao local no qual Shoghi Effendi, o Guardião da Fé Bahá'í, tem o seu último descanso, ou, melhor dito, local em que se encontra o sagrado sepulcro.
Nos dias que estive por Londres, tive a oportunidade de poder, por três vezes dirigir-me à estação de Arnos Grove e caminhar por uns minutos para o cemitério local, no qual pude estar sob a presença daquele “menino pequeno [que] os guiará”, profetizado por Isaías (11:6), o admirável jovem de 25 anos que impediu toda sectarização e se tornou o ponto de convergência de todos os bahá’ís do mundo, no ano de 1921.
Foi a sua visão pragmática e de longo prazo que lhe permitiu ser o elo de ligação entre o passado histórico desta nova religião de índole universal, nascida em 1844 com os seus mais de 20 mil mártires, e o futuro administrativo que em 1963 teria a primeira eleição da Casa Universal de Justiça, o corpo supremo democraticamente eleito por bahá’ís de todo o mundo.
Foi em períodos como a Cruzada de Dez Anos que a Fé Bahá'í conseguiu desenvolver-se ao ponto de, hoje, ser a segunda religião mais disseminada do mundo. E foram as suas traduções que permitiram que povos de todo o mundo pudessem conhecer a literatura bahá’í, que ensina a necessidade de eliminação de todos os tipos de preconceitos, a abolição de extremos de riqueza e pobreza, a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, para citar alguns. De entre suas traduções destacam-se As Palavras Ocultas e O Livro da Certeza, de Bahá'u'lláh, sendo capaz de manter a doçura poética da língua persa e a complexidade idiomática do árabe, graças também à sua maestria no inglês, tornando-se ímpar tradutor dentro e fora da literatura bahá’í.
Os seus próprios textos são, por si, prova viva de sua capacidade. Escrito por si, está uma obra única de nome A Ordem Mundial de Bahá'u'lláh, um tratado que apenas o futuro da humanidade poderá dar o devido lugar. Nele descreve as dores de parto de uma humanidade decadente e a esperança de um futuro promissor.
Termino com as palavras de encorajamento que jamais esquecerei, desse mesmo livro:
Nos dias que estive por Londres, tive a oportunidade de poder, por três vezes dirigir-me à estação de Arnos Grove e caminhar por uns minutos para o cemitério local, no qual pude estar sob a presença daquele “menino pequeno [que] os guiará”, profetizado por Isaías (11:6), o admirável jovem de 25 anos que impediu toda sectarização e se tornou o ponto de convergência de todos os bahá’ís do mundo, no ano de 1921.
Foi a sua visão pragmática e de longo prazo que lhe permitiu ser o elo de ligação entre o passado histórico desta nova religião de índole universal, nascida em 1844 com os seus mais de 20 mil mártires, e o futuro administrativo que em 1963 teria a primeira eleição da Casa Universal de Justiça, o corpo supremo democraticamente eleito por bahá’ís de todo o mundo.
Foi em períodos como a Cruzada de Dez Anos que a Fé Bahá'í conseguiu desenvolver-se ao ponto de, hoje, ser a segunda religião mais disseminada do mundo. E foram as suas traduções que permitiram que povos de todo o mundo pudessem conhecer a literatura bahá’í, que ensina a necessidade de eliminação de todos os tipos de preconceitos, a abolição de extremos de riqueza e pobreza, a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, para citar alguns. De entre suas traduções destacam-se As Palavras Ocultas e O Livro da Certeza, de Bahá'u'lláh, sendo capaz de manter a doçura poética da língua persa e a complexidade idiomática do árabe, graças também à sua maestria no inglês, tornando-se ímpar tradutor dentro e fora da literatura bahá’í.
Os seus próprios textos são, por si, prova viva de sua capacidade. Escrito por si, está uma obra única de nome A Ordem Mundial de Bahá'u'lláh, um tratado que apenas o futuro da humanidade poderá dar o devido lugar. Nele descreve as dores de parto de uma humanidade decadente e a esperança de um futuro promissor.
Termino com as palavras de encorajamento que jamais esquecerei, desse mesmo livro:
Comparai as instituições em desintegração, as desacreditadas diplomacias, as teorias destruídas, a degradação assustadora, as loucuras e as fúrias, os artifícios, as fraudes e as concessões que caracterizam a sociedade atual, com a firme consolidação, a santa disciplina, a unidade e a coesão, a inabalável convicção, a lealdade incondicional, e a heróica abnegação que constituem o marco desses fiéis defensores e precursores da Idade Áurea da Fé Bahá'í.
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Londres, carros, futuro: 20 horas de trabalho por semana
Tempo: o dom mais precioso
Restaurante chamado Tradição
Aviões são prova da existência da alma
Outra forma de fazer eleições... as eleições Bahá'ís
A Liderança Servidora...?! Aonde está ela?
Mensagem de Júbilo
Chegar a Roma, passar por ela, pensar nela...
Londres, carros, futuro: 20 horas de trabalho por semana
Tempo: o dom mais precioso
Restaurante chamado Tradição
Aviões são prova da existência da alma
Outra forma de fazer eleições... as eleições Bahá'ís
A Liderança Servidora...?! Aonde está ela?
Mensagem de Júbilo
Chegar a Roma, passar por ela, pensar nela...
Etiquetas: Bahá'u'lláh, Religião, Shoghi Effendi