Tipos de pessoas e as paredes...
Qual dessas pessoas você acha ser?
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Cultura, Ciência, Religião
porque em Feníxia
o Conhecimento é um só Ponto
e os Direitos são Universais
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Muito tem-se falado sobre quem poderia ser essa figura. Os blogs da Psychology Today são claros exemplos ao dizerem que Batman estava perdido ao oscilar entre o herói e o anti-herói, ou que o filme diferencia caos (Joker), ordem (Batman) e sorte (Two Faces) ou mesmo que o Joker era o verdadeiro Cavaleiro Negro, uma vez que ele e o Batman precisam um do outro para viver, talvez como a relação entre a luz e as trevas, a ordem e o caos.
Verdade seja dita, o vegetariano e ativista dos direitos dos animais Christian Bale (cuja carreira acompanho desde que ambos eramos crianças, em O Império do Sol) foi muito bom no seu personagem de Batman; os irmãos Nolan conseguiram, sem sombra de dúvidas, criar um ambiente obscurecido que penetra a mente do espectador, construindo nervosismo a cada cena de calma; e, assim deram espaço a que Ledger em sua fabulosa e derradeira performance nos servisse de “doloroso lembrete da fragilidade da vida, também presente”.
O filme nos recorda que ou morremos heróis ou vivemos o suficiente para nos vermos no papel de vilões. Isto porque o ser humano vê, ante si, dois caminhos: o caminho da perfeição e o caminho da aceitação.
Batman, o Cavaleiro das Trevas, estava a caminho da perfeição, mas não aquela dos deuses do Olimpo, mas do homem que quer ser perfeito e, assim, a cada tentativa se frustrava, a cada passo via o contrário: entrava na profundeza da treva do desagrado crónico, aonde a busca da perfeição faz-se doentia.
Temia, na realidade, olhar para si e ver-se incapaz de poder tudo. Olhava dentro de si e achava encontrar um monstro e não um herói e, por mais que tentasse agradar aos demais, mais os outros lhe traíam, mais ele mesmo se traía.
Foi na presença do seu arqui-inimigo que o Cavaleiro das Trevas compreendeu que reconhecer os seus próprios limites (que durante tanto tempo tentou evitar) não é símbolo de mediocridade, mas de grande valor. O psicólogo Ricardo Peter diz que “a obrigação de viver a toda velocidade, de destacar a todo custo, leva-nos à depressão e, nos piores casos, ao ódio a nós mesmos”. Diz também que é necessário:
Superar a separação que me impõem os meus limites e encontrar-me a mim mesmo, aos demais e à vida. Deixo de me recriminar, atormentar e viver em função dos erros dos demais, como se o sentido de minha vida consistisse em ser caçador dos erros e dos afetos alheios e dos males do mundo.
E será que Batman foi ou será, algum dia, capaz disso? Veja o filme e me diga.
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Ainda um grupo de 15,5% de ateus. Perfazendo, um total de (100%-15,5%=)84,5% de "crentes", certo?
Não! O DN explica que "no total, 76,8% da população do Reino Unido têm Fé e seguem algum tipo de credo ou religião". Além de eu não entender o número em si (não! a soma dos listados acima não é exatamente este número!), ponho-me a pensar... Será que no DN não sabem fazer contas, não têm máquinas de calcular ou, então, simplesmente, a totalidade da população inglesa é constituída por 92,3% ao invés dos tradicionais 100% como no resto do mundo (afinal de contas, até as ruas são ao contrário).
Ou, ainda, outra hipótese me surge: será que além dos 92,3% de população, o Reino Unido é constituído por outros 7,7% de impopulação constituída por mortos vivos, alguma classe de viajantes do tempo ou então seres de outros mundos... Qual será?
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Todos eles confessaram a formação de uma organização ilegal, incluindo (ter ligações) com Israel.
De facto, uma pessoa que lê isso pode achar que afinal de contas, nós os bahá’ís somos espiões do estado de Israel. Mas, o interessante é que apesar disso não ser verdade, a declaração em si não me parece falsa. Vejamos:
1. Sobre a primeira alegação que implica pertencerem a um grupo ilegal, eu iria ainda mais longe, afirmando que os bahá’ís iranianos pertencem a um grupo inconstitucional: ser bahá’í, ter uma religião que, segundo a agência Reuters, acredita na posição divina de “Abraão, Moisés, Buda, Jesus e Maomé” é considerada pela liderança xiita iraniana como “herético”, não estando, portanto legalizada pelo Regime Islâmico Iraniano.
2. A extensão da Comunidade Bahá’í a inúmeros países do mundo também é uma verdade comprovada, uma vez que a sua diversidade inclui uma extensão de 236 países e territórios de todo o mundo, reunindo representantes de não menos que 2.112 raças da Terra.
3. Quanto ao facto de recebermos ordens de Israel, bem, aqui a coisa já muda de figura. Recebemos orientações provindas de Israel, mas não do seu Governo, mas do Centro Mundial Bahá'í que está lá radicado, justamente porque o Governo Iraniano exilou o seu Fundador, Bahá'u'lláh, a Israel, nos primórdios dessa Fé.
Desta forma, sim, todas as alegações são verdadeiras! O que é claramente falso é aquilo que os meios noticiosos iranianos tentam subentender delas: de que somos espiões (hoje de Israel, há uns anos da Rússia) que não tem a mínima lógica. Afinal de contas, se eu fosse espião de Israel, a minha condição financeira era capaz de ser bem melhor!
Mais interessante ainda, é que isso é tornado público dias após a CNN e outras agências reportarem agressões e ataques contra bahá'ís iranianos (casas queimas e pilhadas, entre outras coisas), dois dias depois da Casa de Representantes do Congresso estadunidense aprovar uma resolução a favor da situação dos bahá'ís no Irã e um dia após o jornal estatal Keyhán mencionar relações entre o estado de Israel, o comité Nobel e o Centro Mundial Bahá'í na escolha de Shirin Ebadi para prémio Nobel em 2003. Haja imaginação!
De facto, surpreende-me a capacidade de se tecerem inverdades com base em meias-verdades, ou de se criarem inverdades com base nas mais estranhas imaginações... Supreende-me a capacidade de se verem mentiras na verdade, quanto mais quando no Alcorão se pode ler:
Por que vestes a verdade com a mentira? Por que escondes, intencionalmente, a verdade? (3:71)
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